segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Felicidade Conjugal


Um livro curto e intenso. Como um bom poema.
"Felicidade Conjugal", do mestre Tolstói, não me traz palavras à boca. Suas palavras gravam-se no espírito. Não somente pela genialidade de sua linguagem, mas pela sinceridade de sua alma de escritor. E que outro atributo, melhor do que este, pode ter aquele que maneja palavras?
Tolstói penetra no universo feminino como se a ele pertencesse. E pertence, pois aqui está. Mergulha no desejo, na angústia, na fragilidade e na força da mulher.
Sua obra é atemporal pois ainda está muito à frente deste século XXI.
A mulher sofrerá ainda muitas mudanças. Porém, sua essência sobreviverá nas páginas escritas por Tolstói para sempre.

(Débora Tavares)

arte: Gustav Klimt

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