quarta-feira, 27 de abril de 2011
LANÇAMENTO DO MEU LIVRO "NANQUIM"- 14/5
É COM GRANDE ALEGRIA QUE CONVIDO-OS PARA O LANÇAMENTO DO MEU LIVRO "NANQUIM"
DIA 14 DE MAIO
DAS 16H ÀS 19H
NA LIVRARIA DA VILA - R. FRADIQUE COUTINHO - VL. MADALENA
ATÉ LÁ!
BJS
DÉBORA
quarta-feira, 13 de abril de 2011
ÂMAGO
Confira meu poema "Âmago" na Revista Eletrônica Diversos-Afins:
http://diversos-afins.blogspot.com
http://diversos-afins.blogspot.com
domingo, 10 de abril de 2011
Amor outonal
quinta-feira, 7 de abril de 2011
O sonho
sábado, 2 de abril de 2011
Futuros Amantes
(Chico Buarque)
Não se afobe, não
Que nada é pra já
O amor não tem pressa
Ele pode esperar em silêncio
Num fundo de armário
Na posta-restante
Milênios, milênios
No ar
E quem sabe, então
O Rio será
Alguma cidade submersa
Os escafandristas virão
Explorar sua casa
Seu quarto, suas coisas
Sua alma, desvãos
Sábios em vão
Tentarão decifrar
O eco de antigas palavras
Fragmentos de cartas, poemas
Mentiras, retratos
Vestígios de estranha civilização
Não se afobe, não
Que nada é pra já
Amores serão sempre amáveis
Futuros amantes, quiçá
Se amarão sem saber
Com o amor que eu um dia
Deixei pra você
segunda-feira, 28 de março de 2011
Éramos três irmãs pequenas.
Uma vez ao mês os pais iam ao supermercado fazer a compra para abastecer a casa. Eram tempos de long plays, os caros LPs que a gente ganhava somente em ocasiões especiais.
Não sei se era Natal, aniversário, talvez um momento de generosidade e agrado dos pais, mas me lembro da gente olhando pela vidraça o carro adentrar a garagem e meu pai trazendo dois LPs: Peter Frampton para mim, Queen para outra irmã . A caçula ainda não tinhas estas preferências.
Uma segunda-feira de festa, nossos pijamas no tapete da sala, um LP inteiro, de cada vez.
Quando a saída deles era mais longa e a gente só se encontrava na manhã seguinte, arrumávamos a mesa do café da manhã: cinco xícaras, cinco pires, Nescau, leite, pãozinho e às vezes um bilhete de boas vindas, escrevendo saudade.
Hoje arrumei a mesa do café da manhã para meus filhos. Com bilhete.
Ao estender a toalha, levantou-se esta lembrança. Escrevo esta saudade.
arte: Van Gogh
domingo, 20 de março de 2011
Balada De Gisberta
Composição: Pedro Abrunhosa
Perdi-me do nome,
Hoje podes chamar-me de tua,
Dancei em palácios,
Hoje danço na rua.
Vesti-me de sonhos,
Hoje visto as bermas da estrada,
De que serve voltar
Quando se volta pro nada
. Eu não sei se um Anjo me chama,
Eu não sei dos mil homens na cama
E o céu não pode esperar
.Eu não sei se a noite me leva,
Eu não ouço o meu grito na treva,
E o fim vem-me buscar.
Sambei na avenida,
No escuro fui porta-estandarte,
Apagaram-se as luzes
É o futuro que parte
Escrevi o desejo
Corações que já esqueci
Com sedas matei
E com ferros morri
Eu não sei se um Anjo me chama
Eu não sei dos mil homens na cama
E o céu não pode esperar
Eu não sei se a noite me leva
Eu não ouço o meu grito na treva
E o fim vem me buscar
Trouxe pouco
Levo menos
E a distância até ao fundo é tão pequena
O fundo, é tão pequena
A queda
E o amor é tão longe
O amor é tão longe
E a dor é tão perto
domingo, 13 de março de 2011
sexta-feira, 11 de março de 2011
terça-feira, 8 de março de 2011
De ouro e sol
O entardecer distante da metrópole
é mais luminoso.
Doura o gramado e os cabelos,
acolhe a revoada dos pássaros,
tinge o céu de asas.
Esta tela é agora como um quadro, um espelho.
O sol aquece minhas costas,
contorna minha aura.
Faz lembrar que meu tempo não é quando
mas sempre
e que a inspiração é pretérito, é presente, é será.
arte: Monet
felicidades
Lamento
domingo, 6 de março de 2011
sábado, 5 de março de 2011
Pressentimento
Ai, ardido peito!
Quem irá entender o teu segredo?
Quem irá pousar em teu destino?
E, depois, morrer em teu amor?
Ai, mas quem virá?
Me pergunto a toda hora
E a resposta é o silêncio
Que atravessa a madrugada...
Vem, meu novo amor
Vou deixar a casa aberta
Já escuto os teus passos
Procurando o meu abrigo;
Vem, que o sol raiou
Os jardins estão florindo
Tudo faz pressentimento
Que este é o tempo ansiado
De se ter felicidade.
(roberta sá)
Quem irá entender o teu segredo?
Quem irá pousar em teu destino?
E, depois, morrer em teu amor?
Ai, mas quem virá?
Me pergunto a toda hora
E a resposta é o silêncio
Que atravessa a madrugada...
Vem, meu novo amor
Vou deixar a casa aberta
Já escuto os teus passos
Procurando o meu abrigo;
Vem, que o sol raiou
Os jardins estão florindo
Tudo faz pressentimento
Que este é o tempo ansiado
De se ter felicidade.
(roberta sá)
terça-feira, 1 de março de 2011
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Warmth
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
João e sua Maria
sábado, 19 de fevereiro de 2011
três prédios, da janela
Ternura
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Os presentes
Que presentes te daria
Uma estrela vã do firmamento
Pra iluminar o vão do pensamento
Pra iluminar o vão do pensamento
Uma TV na garantia
Árvores plantadas no cimento
E o meu perfume na rosa dos ventos
E o meu perfume na rosa dos ventos
E o meu perfume na rosa dos ventos...
Um novo ritmo
Cartas de amor com frente e verso
E meu percurso nesse universo
E meu percurso nesse universo
E meu percurso nesse universo...
Nas horas sem fim
Em que a dor não tem mais cabimento
É no teu prumo que eu me oriento
É no teu prumo que eu me oriento
É no teu prumo que eu me oriento...
Catedrais de alvenaria
Senhas pra não mais perder a vez
Casa, comida e um milhão por mês
Casa, comida e um milhão por mês
Casa, comida e um milhão por mês...
(Kléber Albuquerque)
De manhã
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
domingo, 13 de fevereiro de 2011
sábado, 12 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
As janelas
"Aquele que olha, do lado de fora, através de uma janela aberta, nunca vê tantas coisas quanto aquele que contempla uma janela fechada. Não há objeto mais profundo, mais misterioso, mais fecundo, mais obscuro, mais deslumbrante que uma janela iluminada por uma vela. O que pode ser visto à luz do sol sempre é menos interessante do que aquilo que se passa atrás de um vidro. Nesse buraco negro ou luminoso, vive a vida, sonha a vida, sofre a vida.
Além das vagas de telhas, avisto uma mulher madura, já enrugada, pobre, sempre inclinada sobre alguma coisa, e que não sai nunca. Com seu rosto, sua roupa, seu gesto, com quase nada, refiz a história dessa mulher, ou melhor, a lenda dela, e, de vez em quando, conto-ma chorando.
Se fosse um pobre velho homem, teria refeito a história dele com a mesma facilidade.
E deito-me, orgulhoso de ter vivido sofrido nas outras pessoas que não sejam eu mesmo.
Pode ser que vocês me digam: "Está seguro de que essa lenda seja verdadeira?" Que importa o que possa ser a realidade posta fora de mim, se ela me ajudar a viver, a sentir que eu sou e o que sou?"
(Charles Baudelaire - "O Esplim de Paris: pequenos poemas em prosa"- tradução: Oleg Almeida)
Além das vagas de telhas, avisto uma mulher madura, já enrugada, pobre, sempre inclinada sobre alguma coisa, e que não sai nunca. Com seu rosto, sua roupa, seu gesto, com quase nada, refiz a história dessa mulher, ou melhor, a lenda dela, e, de vez em quando, conto-ma chorando.
Se fosse um pobre velho homem, teria refeito a história dele com a mesma facilidade.
E deito-me, orgulhoso de ter vivido sofrido nas outras pessoas que não sejam eu mesmo.
Pode ser que vocês me digam: "Está seguro de que essa lenda seja verdadeira?" Que importa o que possa ser a realidade posta fora de mim, se ela me ajudar a viver, a sentir que eu sou e o que sou?"
(Charles Baudelaire - "O Esplim de Paris: pequenos poemas em prosa"- tradução: Oleg Almeida)
arte: Rene Magritte
sábado, 5 de fevereiro de 2011
Senhora
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Rouxinol
Composição: Milton Nascimento
Rouxinol tomou conta
Do meu viver
Chegou quando procurei
Razão pra poder seguir
Quando a música ia
E quase eu fiquei
Quando a vida chorava
Mais que eu gritei
Pássaro
Deu a volta ao mundo
E brincava
Rouxinol me ensinou
Que é só não temer
Cantou
Se hospedou em mim
Todos os pássaros
Anjos dentro de nós
Uma harmonia trazida
Dos rouxinois
arte: Marc Chagall
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
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